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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Caos em lixo urbano

Um aterro sanitário construído para armazenar o lixo produzido por pelo menos 98 mil habitantes. Foi isso que aconteceu na cidade de Trindade – município que integra a região metropolitana de Goiânia e, segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), é isso que ocorre nos outros oito municípios goianos que têm aterro sanitário.

Em Trindade, a situação é ainda pior. O lixo depositado de forma incorreta pegou fogo na quinta-feira (11). Nove dias depois, o lugar ainda apresenta pequenos incêndio. Uma nuvem altamente tóxica cobre o terreno devido à queima de seus materiais, situação essa que não impede a presença de urubus sob os resíduos depositados recentemente. A Delegacia Estadual de Meio Ambiente, instaurou inquérito e indiciou o prefeito Ricardo Fortunato.

Segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, realizada em 2010, o Centro-Oeste é a região que mais descarta resíduos sólidos em lixões. Neste mesmo ano houve coleta de 13,9 mil toneladas de lixo urbano por dia na região. Destes, 71,2% tiveram como destino final os lixões e aterros, como os de Goiás, que não impedem a contaminação do meio ambiente.

O último levantamento feito em abril pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público relata que dos 135 municípios investigados, que possuem Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), 43 ainda não tomaram nenhuma providência para adequar à situação.

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