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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Fazendeiros constroem ponte e cobram pedágio

Três fazendeiros donos de propriedades nas margens da GO-222, entre Nerópolis e Anápolis, se uniram e construíram ponte alternativa à que caiu em dezembro do ano passado no km 15 da rodovia e até hoje a obra de recuperação não foi concluída. A ponte improvisada fica dentro da Fazenda Barra Grande, de posse de um dos homens. No começo, não havia cobrança de pedágio para os veículos passarem. No entanto, depois de três semanas, o interesse da população foi tal que hoje os valores cobrados são: 2 reais (motocicleta), 5 reais (carro) e 10 reais (caminhonete F-4000).

A ponte da rodovia fica sobre o Ribeirão João Leite e caiu durante o último período chuvoso. Os homens da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) permanecem trabalhando no local. A obra é avaliada em R$ 1,2 milhão e a previsão de entrega, a partir de hoje, é de 60 dias. Este prazo está dentro do previsto, já que a reconstrução começou há quatro meses.

Moradores da comunidade de Goialândia, distrito de Anápolis e povoado mais próximo, assim como estudantes e produtores, ficaram isolados por três meses e meio até que surgisse a iniciativa dos fazendeiros. Antes, sem a ponte de Geraldino, José Luiz e Gilberto, quem quisesse ir de Anápolis a Nerópolis (ou vice-versa) tinha de recorrer a caminhos que significam até 80 quilômetros a mais de distância.

No começo, a ponte era bloqueada por porteira e trancada com cadeado. Depois, os próprios moradores pediram para liberá-la e que fosse cobrado valor simbólico para passar. Ela foi construída com a intenção única de facilitar a vida dos próprios fazendeiros e estudantes da região. A madeira gasta foi retirada das propriedades. O cascalho e a terra também. O maquinário também foi ofertado por vizinhos. O custo total é uma incógnita. “Não sei direito. Reutilizamos muitas coisas”, diz um dos donos, José Luiz Carneiro Rocha, de 31 anos.

Quem paga e quem não
Agora, por dia, passam mais de 350 veículos na ponte. Caminhões são os únicos que não podem por causa do tamanho e do peso, que excede a capacidade máxima de seis toneladas. Além disso, carros da Polícia Civil, Militar, Federal, do governo, da Prefeitura, transporte escolar e moradores de Goialândia não pagam. O motorista só paga uma vez por dia e recebe um tíquete que lhe dá direito de passe livre.

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